Catarina Reis
Catarina Reis
21 Ago, 2017 - 12:24

As profissões que vão ser desempenhadas por robots no futuro

Catarina Reis

Imagina-se a ser operado por uma equipa de robots? Mostramos-lhe quais as áreas profissionais mais suscetíveis de “contratarem” robots no futuro.

As profissões que vão ser desempenhadas por robots no futuro

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, 70% de todos os trabalhos de construção e de transporte deverão desaparecer nas próximas décadas, devido ao desenvolvimento da tecnologia automotiva, nomeadamente ao nível da condução automatizada. Os robots chegaram ao mundo do trabalho para ficar ou tudo não passa de ficção?

Podem os robots substituir os humanos no mercado de trabalho?

Talvez lhe custe aceitar a ideia. Afinal de contas, estamos em 2017 e o trabalho humano continua a ser indispensável em todos os setores de atividade; inclusive, a tecnologia já criou muito mais empregos do que eliminou, apesar de muitas profissões se terem modificado ou extinto nas últimas décadas.

A previsão aponta para que algumas profissões possam vir a ser desempenhadas por máquinas – justamente aquelas que requerem menor criatividade e cujo sucesso não é muito dependente de uma interação interpessoal eficaz.

Os setores de atividade que se irão manter humanizados

As áreas de atividade que exigem uma maior especialização, que não exigem movimentos repetidos, e envolvem a extensão da comunicação e gestão de relações interpessoais continuarão a ser desempenhadas por pessoas.

Por exemplo:

  • Profissionais do Serviço Social;
  • Especialistas em ergonomia;
  • Nutricionistas;
  • Médicos/ cirurgiões;
  • Psicólogos;
  • Juízes.

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Profissões com maior risco de serem desempenhadas por robots no futuro

Damos-lhe alguns exemplos de atividades profissionais que poderão vir a ser desempenhadas por máquinas num futuro não muito distante. O denominador comum a estas atividades é o facto de serem repetitivas, implicarem a manipulação e gestão de grandes quantidades de informação em pouco tempo ou sob pressão, e não exigirem criatividade ou capacidades especiais de relacionamento interpessoal.

  • Vendedor de telemarketing;
  • Agente financeiro;
  • Empregado de caixa de supermercado;
  • Assistente jurídico;
  • Taxista;
  • Cozinheiro de fast-food.

O que fazer para não ser substituído?

Se receia que a sua profissão possa vir a desaparecer devido às evoluções tecnológicas que tanto têm modificado a forma como se trabalha, uma boa estratégia é enriquecer o seu perfil de competências: diversifique as suas áreas de atuação profissional. E, antes de perder a cabeça, lembre-se que muitos dos trabalhos não irão desaparecer totalmente – irão simplesmente ser redefinidos.

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