Nélson Costa
Nélson Costa
06 Out, 2016 - 13:13

Quanto devo poupar?

Nélson Costa

Sabe responder a esta questão? Saiba quanto deve poupar mensalmente/anualmente para fazer face a um imprevisto.

Quanto devo poupar?

Quanto devo poupar? Certamente já fez esta pergunta, seja com o objetivo de fazer uma viagem, comprar um carro, acautelar a reforma ou para criar um fundo de emergência para prevenir um imprevisto. É evidente que, por um lado, quanto mais conseguir poupar por mês melhor, e que, consoante o objetivo, o valor necessário muda, mas, por outro lado, nem sempre é possível poupar grandes quantias. Assim, o ideal é encontrar um valor mínimo (referencial) de quanto devo poupar e depois tentar aumentar esse valor ao fim de determinado tempo. Saiba quanto deve poupar mensalmente/anualmente.

Afinal quanto devo poupar por mês?

O primeiro passo a fazer para saber quanto devo poupar é criar hábitos de poupança e ser disciplinado. Não adianta poupar muito num mês e ficar vários meses sem poupar nada.

Numa primeira fase pode optar por dois cenários, que lhe garantem, no mínimo, estar acautelado para uma situação de emergência (desemprego, doença, etc.) ou despesa extra (viagem, carro novo, etc.):

  • Definir um objetivo de conseguir ter uma poupança suficiente para, pelo menos, cobrir três a seis meses das suas despesas mensais (por exemplo, se gasta mensalmente 1.000 euros, procurar garantir uma poupança de, pelo menos, 3.000 a 6.000 euros);
  • Estabelecer uma percentagem mínima de poupança mensal a retirar dos seus rendimentos em igual período, ou seja, colocar de lado (por exemplo, estabelecer uma transferência automática mensal com esse valor para uma conta que não use ou conta poupança), pelo menos, 10% do seu ordenado. Se não o conseguir poupar uma percentagem tão alta, aponte para os 5% que já são um bom começo.

No entanto, como referido anteriormente não existe uma fórmula mágica que se adequa a todos os casos. Para muitos portugueses, poupar mensalmente 10% dos seus rendimentos é uma tarefa impossível, mas se pensar nos 5% já parece mais racional. Assim, o que é realmente importante não é a percentagem exata do seu salário a ser colocado de lado, mas sim o incremento de hábitos de poupança. Assim que esses hábitos estejam adquiridos os valores economizados tenderão a subir. Depois é só estabelecer metas/objetivos e gerir convenientemente as poupanças já conseguidas.


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