Ekonomista
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20 Jun, 2018 - 10:40

Telepatia: mito ou realidade?

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Telepatia é a capacidade de obter informação acerca dos pensamentos ou sentimentos de outra pessoa. Mas será que existe mesmo ou não passa de um mito?

Telepatia: mito ou realidade?

A telepatia, ou seja, o processo de transferir pensamentos de uma mente para outra, tem ocupado os domínios da ficção científica e do paranormal, longe da ciência dominante. Contudo, pesquisas mais recentes têm vindo a mudar a forma como a telepatia é encarada. Mas, afinal, é mito ou realidade?

De certeza já lhe aconteceu estar a pensar em alguém e essa pessoa ligar-lhe. Ou conseguir adivinhar o que alguém vai dizer antes sequer de essa pessoa abrir a boca. Será coincidência ou telepatia? Vamos descobrir!

Telepatia: o que é?

Há quem acredite que é um dom ao alcance de poucos, uma qualidade que permite comunicar através da mente, sem recorrer a quaisquer vias físicas.

A telepatia tem sido estudada ao longo dos anos como possível método de comunicação e têm sido reportados vários casos em que as pessoas reclamam ter comunicado através do pensamento e ter o poder de controlar a mente.

O termo parapsicologia foi inclusive criado com o intuito de estudar os fenómenos que a psicologia não contemplava. Estuda, entre outras coisas, a telepatia, a visão remota, a precognição e a clarividência.

Contudo, os vários anos de estudos não foram suficientes para provar a veracidade de todas estas capacidades e há várias questões que ficam sem resposta: onde estão os recetores e os emissores? Que parte do cérebro é utilizada?

telepatia

Novidades mais recentes

Investigações bastante recentes parecem estar a mostrar o nascimento de uma forma revolucionária de comunicação que poderá transformar o mundo tal e qual como fizeram o telégrafo, o telefone e a televisão.

Qualquer dia, em vez de enviar mensagens de texto, falar ou olhar para uma câmara, podemos simplesmente pensar na mensagem que queremos transmitir.

Uma investigação de 2014 levada a cabo pelo neurocientista Carlos Grau e seus colegas, da Universidade de Barcelona, demonstrou cientificamente a possibilidade de comunicação mente-a-mente.

Recorreram aos sinais captados através de um eletroencefalograma, geralmente usado como registo elétrico da atividade cerebral, de indivíduos que se encontravam na Índia e transmitiram-nos através de e-mail para indivíduos que se encontravam na França.

Os indivíduos que estavam na França utilizaram dispositivos de estimulação magnética transcraniana, habitualmente utilizados para aumentar ou reduzir a atividade cerebral, dependendo do local e posicionamento dos elétrodos na cabeça. Estes dispositivos são, habitualmente, utilizados na intervenção em diferentes patologias, como a depressão e a ansiedade.

A verdade é que esta espécie de código Morse neurológico resultou e as taxas de erro desta experiência foram bem mais baixas do que seria expectável.

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