Nélson Costa
Nélson Costa
16 Out, 2014 - 08:45

Como fazer um bom crédito

Nélson Costa

Saiba a diferença entre um bom crédito e um mau crédito. Encontre dicas de como conseguir um bom crédito. Premissas fundamentais para quem vai adquirir um empréstimo bancário.

Como fazer um bom crédito

Contratualizar um crédito não pode nunca ser encarado com leviandade, mas se o utilizarmos convenientemente o crédito pode ser uma excelente ferramenta de financiamento. O segredo é mesmo esse, usar o crédito para os efeitos corretos/necessários. A isso se chama um bom crédito
 

Crédito bom / crédito mau

Assim, o que torna um crédito bom ou mau é a utilização que fazemos do mesmo. Um bom crédito é todo o empréstimo que é adquirido para permitir reduzir uma série de encargos ou cumprir uma necessidade básica (eventualmente inacessível de outra forma), em que a sua prestação esteja enquadrada no âmbito das reais capacidades do orçamento familiar de quem o adquire. Alguns exemplos, são os créditos à habitação, automóvel, etc.

Um crédito mau é todo o empréstimo que visa satisfazer necessidades menos básicas ou supérfluas e/ou que as sua prestação esteja desajustada ao orçamento familiar disponível, superando-o.
 

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4 Dicas de como fazer um bom crédito 

1. Adquirir só o que se pode pagar

É, como referirmos, a génese do bom crédito. Não adquirir um crédito fora do orçamento familiar seja para que efeito for. O mesmo se aplica à utilização do cartão de crédito. Antes de comprar algo, certifique-se de que terá como o pagar e dentro dos prazos estabelecidos. Calcule a sua taxa de esforço.
 

2. Pesquisar em vários bancos

Não deixe que a sua pesquisa se reduza ao seu (s) banco (s) habitual ou aquele que mais publicidade faz. Esta é uma prática muito comum, particularmente entre os portugueses, mas não significa que seja desta forma que vai encontrar o melhor crédito. Pesquise em várias entidades e faça várias simulações. Quantas mais melhor.
 

3. Não se limite a analisar o spread

É outro dos hábitos, especialmente para quem vai adquirir um crédito à habitação, que muitos têm e que os leva a cometer erros: olhar só para o spread. De facto avaliar o spread é uma boa forma de catalogar o interesse da oferta (empréstimo), mas não é a única). Para fazer um bom crédito deve também ter em atenção outras taxas, nomeadamente a TAN, TAE, TAEG e TAER (fundamental no referido crédito à habitação).
 

4. Trate do crédito atempadamente

Todo este processo e análise implica tempo. Querer fazer tudo “em cima do joelho“ é inimigo do bom crédito. Basta que algum banco tarde na resposta ou seja solicitada mais documentação, para ser obrigado ou impelido a adquirir um crédito que no final vai-se revelar inadequado para o que necessita ou, pior ainda, com surpresas (planos acoplados, por exemplo) que depois não vai poder pagar. 
 

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