Afonso Aguiar
Afonso Aguiar
25 Out, 2022 - 11:53

Desligar alarme que toca sem parar: 6 truques úteis

Afonso Aguiar

Nem o próprio dono gosta de ouvir o som incessante do sistema de alerta de um carro. Aprenda a desligar um alarme que não se cala.

Desligar alarme do carro

Apesar das vantagens associadas ao facto de ter um alarme, a realidade é que, às vezes, o barulho incessante do sistema de alerta do carro pode ser infernal, principalmente quando o mesmo não pára de tocar. É nesses momentos que aprender a desligar o alarme do automóvel pode ser útil.

O sistema de alarme varia de marca para marca, mas o objetivo é sempre o mesmo: alertar, através da emissão de buzinadelas, que o veículo pode estar a ser alvo de um furto. Para isso, os automóveis que possuem o sistema de alarmes costumam ter sensores colocados em vários pontos do carro e que são sensíveis a vibrações ou movimentos efetuados, quer no exterior, quer no interior do carro.

Quando o sistema não para de tocar, é sinal de que houve um erro. Algumas vezes, esses erros são de fácil resolução, outras vezes exigem pôr mãos à obra. Em casos mais excecionais podem inclusive requerer o trabalho de um profissional.

Como desligar um alarme que não para de tocar

1

Feche o carro e volte a ligá-lo

Quer seja com a chave ou o comando, experimente voltar a abrir as portas do carro. O objetivo do alarme é impedir que o carro não é invadido por quem não tem autorização. Ao fazer isto, está a dizer ao sistema que tem as chaves ou o comando do carro e, portanto, não é o invasor. Caso não tenha comando e apenas chaves, deve fazê-lo do lado da porta do condutor: resulta mais vezes.

2

Desligue o botão de pânico

Nem todos os veículos têm esta funcionalidade. Porém, se o comando do veículo tiver este botão experimente acioná-lo. Às vezes, sem querer o condutor, ao fechar o carro, como clicar erradamente no botão de pânico.

A ilustração deste botão varia de marca para marca, mas costuma ser cor-de-laranja ou amarelo, ou, em alternativa, ter as letras pintadas nessa tonalidade. A maioria dos alarmes acionados pelo botão de pânico costumam desligar-se automaticamente ao fim de alguns minutos.

3

Ligue o carro

Tal como no ponto 1, ao ligar o carro com as chaves está a dizer ao veículo que é o proprietário do mesmo. Ou seja, está a indicar que não há nenhum problema. Se nenhuma das alternativas anteriores tiver resultados experimente esta, até porque os “truques” mais fáceis de realizar estão a terminar.

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4

Leia o manual do proprietário

Alguns alarmes exigem uma espécie de ritual específico ou repetitivo, como abrir e fechar o carro um determinado número de vezes, para serem desligados, para prevenir a eventualidade do proprietário ter sido assaltado e terem roubado as chaves do veículo. No manual do proprietário, encontra-se a forma de como desligar o alarme através de um desses processos.

5

Desligar o fusível do alarme

Todos o alarmes têm um fusível responsável por proteger o circuito elétrico necessário para o mesmo funcionar. Porém, a maioria dos carros têm mais do que uma caixa de fusíveis localizadas em mais do que um ponto do veículo.

Normalmente, essas caixas estão ou no compartimento do motor, ou na cabine do carro. Recorra ao manual do proprietário para identificar a localização da caixa e, dentro desta, qual o fusível que pretende.

Caso o manual não tenha um diagrama a indicar, dentro da caixa, qual fusível corresponde ao quê, também pode recorrer a um manual da sua caixa online para saber qual é.

Depois, recorrendo a um alicate, retire o fusível. Tenha cuidado para não partir as partes de acabamento em plástico. Se necessário, retire-as e coloque-as à parte para não se sentar ou pisar nelas, uma vez que as mesmas são facilmente quebráveis.

Se após a remoção do fusível o alarme deixar de tocar é porque está a fazer tudo direito. Se ao voltar a colocar, o alarme voltar a ativar-se, então provavelmente terá de recorrer a um especialista.

6

Desligar a bateria

Ainda assim, antes de se dirigir a um especialista pode ainda tentar desligar a bateria. Para isso, primeiro localize-a. A bateria de um carro, normalmente está debaixo do capô, no compartimento do motor, mas algumas marcas também a colocam na mala.

Se estiver nesta, procure um fundo falso com uma alavanca para abrir. É aí que costuma encontrar-se a bateria nesses modelos.

O passo seguinte é desconectar o fio do terminal negativo. Para o identificar, basta seguir o cabo grosso preto, ou procurar pelas palavras NGEG ou pelo símbolo “-”.

Usando uma chava inglesa, ou um alicate, solte a porca que une o fio ao terminal. Não necessitará de a remover, apenas de abrir o espaço suficiente para que o fio saia. Nesse momento, o alarme deverá parar de tocar.

Verifique também o manual do proprietário para ver se há uma bateria auxiliar ao alarme, que atua para manter o mesmo funcional quando a bateria falha. Se houver, o que não é muito comum, então faça o mesmo procedimento na bateria mais pequena.

Depois, aguarde mais ou menos uma hora para que o alarme e o ECU (unidade de comando eletrónico) reiniciem. Embora dependa da marca, ao fim de uma hora sem estarem conectados à bateria, tanto um como o outro costumam reiniciar automaticamente. Finalmente, volta a unir o fio ao terminal e a apertar a porca, bem apertada.

Não se esqueça de, durante todo o processo, usar óculos protetores para o proteger de faíscas, assim como luvas isoladoras e protetoras para, além disso, evitar cortar a mão ou os dedos.

E se nada resultar?

Se nenhuma das seis dicas anteriores resultar, então o melhor é mesmo consultar um profissional. Apesar de isso significar que vai ficar com a carteira mais leve, tem a vantagem de saber que o seu alarme foi revisto, está operacional e, portanto, o veículo está pronto para o alertar relativamente a tentativas de furto.

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