Clara Henriques
Clara Henriques
27 Jan, 2015 - 08:40

Em 2014, 36% das ofertas de emprego ficaram por preencher

Clara Henriques

Há muitas ofertas de emprego todos os anos que ficam por preencher. Em 2014 foram 36%, mas ainda assim esse número foi reduzido face a 2013.

Em 2014, 36% das ofertas de emprego ficaram por preencher
Numa altura em que a taxa de desemprego ainda é bastante elevada em Portugal, o IEFP revela que em 2014 cerca de 36% das ofertas de emprego que o mercado disponibilizou, ficaram por preencher.
Estes dados indicam que a relação entre os postos de trabalho e a mão-de-obra disponível ainda é algo que precisa de sofrer ajustes consideráveis.
Se em 2014 64% das ofertas foram ocupadas e 36% das ofertas ficaram livres, em 2013 o balanço foi mais negativo, sendo que 40% das ofertas ficou por preencher, o que perfaz mais 4% face a 2014.
Segundo notícia avançada, “ao longo de 2014 os centros de emprego receberam 165.755 ofertas de trabalho, mais 18% do que em 2013. Destas, 105.518 foram ocupadas (um aumento de 25%), tendo ficado sem resposta 60.257 ofertas, ou seja, 36%. Em 2013, a taxa de insucesso foi de 40%”.
2014 foi também um ano em que se verificou mais colocações de ofertas de emprego no sector dos serviços, em posições como por exemplo segurança, vendedores ou trabalhadores não qualificados.
Verificaram-se também algumas colocações na indústria, sendo que os lugares disponíveis foram para trabalhadores qualificados. “Isto aconteceu num ano em que, em média, houve menos pessoas a inscrever-se mensalmente nos centros de emprego de todo o país. Aos 63.913 desempregados registados em 2013 seguiram-se 60.284 no ano passado. Um recuo de quase 6%”, garante fonte oficial.

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