Júlia de Sousa
Júlia de Sousa
22 Jun, 2015 - 09:25

Os 6 motivos mais frequentes para ser despedido

Júlia de Sousa

Ninguém gosta da ideia de enfrentar um despedimento, mas por vezes acontece. Saiba quais são as causas mais comuns para que um profissional seja despedido.

Os 6 motivos mais frequentes para ser despedido

Muito se fala sobre como procurar ou encontrar emprego. Desde dicas para melhorar o seu Curriculum Vitae (CV), a técnicas para brillhar na sua entrevista de emprego ou como otimizar os seus perfis nas redes sociais para chamar a atenção dos recrutadores. Até aqui tudo bem, o problema é mesmo depois de conseguir o emprego há sempre o risco de poder vir a ser despedido. Para evitar que isso aconteça nada melhor que saber quais são os motivos mais frequentes que levam ao despedimento de profissionais e evitar esse “risco”.

6 Razões frequentes para um profissional ser despedido

Passar por um despedimento pode ser uma experiência traumática e as consequências podem ser devastadoras. E não, não é exagero. Se há profissionais que são capazes de “dar a volta por cima” rapidamente, outros há que ficam sem saber o que fazer. O problema é que nem sempre é possível prever um despedimento. Mas porque a preparação é sempre a sua melhor defesa, saiba quais são as causas mais comuns para despedir profissionais.

1. Mau desempenho

Um profissional é contratado para ocupar uma determinada posição e desempenhar funções específicas, se ao fim de algum tempo os seus empregadores chegarem à conclusão que o seu desempenho está aquém das expetativas ou (pior) que não tem vindo a fazer um bom trabalho, o mais certo é acabarem por despedi-lo. Para evitar que isso aconteça, faça autoavaliações periódicas do seu trabalho e da sua performance para perceber se tem vindo a ser consistente com o pretendido e, se necessário, melhorar os seus índices de desempenho.

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2. Atrasos e faltas constantes

Sim, todos têm imprevistos e por vezes chegam depois da hora de entrada no trabalho ou se veem mesmo forçados a faltar. Mas os imprevistos são ocasionais, não constantes. Se existe um horário de trabalho é para ser cumprido. Ao fim de algum tempo os seus empregadores vão acabar por deixar de ser pacientes e esse comportamento pode justificar um despedimento.

3. Má atitude

O comportamento e a forma como um profissional se relaciona com as suas chefias e colegas também são analisadas pelos empregadores. A ideia é que os colaboradores se integrem na cultura da empresa. Um profissional que claramente não consiga “encaixar-se” na equipa ou que crie problemas entre os vários elementos tem grandes probabilidades de (mais dia, menos dia) ser despedido. Por isso, avalie a empresa, a sua cultura, analise a forma como os colaboradores se relacionam entre si e, acima de tudo, tente criar boas relações com as pessoas que o rodeiam.

4. Mentir no CV

Na altura da candidatura até pode parecer boa ideia dizer que tem conhecimentos de uma determinada área ou que é experiente numa certa função, mas acredite que não é. Quando os recrutadores descobrirem (e vão acabar por descobrir) que um mentiu na sua candidatura, para obter o emprego, não vão ficar – nada – satisfeitos e o resultado mais provável é mostrarem-lhe o caminho para a rua. Uma vez quebrada a confiança entre um profissional e a empresa que o emprega, não há muito a fazer. A regra é simples: não o faça e não será despedido por isso.

5. Quebra do sigilo profissional

Existe uma razão para os contratos de trabalho conterem cláusulas de confidencialidade e sigilo profissional: para serem cumpridas. A violação desses princípios é razão mais do que suficiente para despedir um profissional.

6. Cortes orçamentais

Sim, esta é uma das causas mais comuns e cada vez mais frequentes. Perante as dificuldades que o mercado de trabalho enfrenta são muitas as empresas que se veem forçadas a dispensar alguns (senão muitos) dos seus colaboradores. O segredo para evitar ser despedido mesmo perante situações de cortes orçamentais passa por tornar-se um ativo essencial para a empresa.

Como não ser despedido?

Ninguém é despedido sem qualquer razão. Há sempre uma. Seja porque você enquanto profissional falhou nas suas obrigações ou porque a empresa atravessa uma fase má, há sempre uma razão para justificar um despedimento (mesmo que não seja culpa sua). Algumas podem, no entanto, ser evitadas. Falamos daquelas relacionadas com o seu comportamento e atitudes no local de trabalho. Se quer evitar ser despedido só precisa de se avaliar esporadicamente e corrigir as suas possíveis falhas.

Ainda assim, é importante que perceba que enquanto profissional e em caso de despedimento tem direitos e deveres. Por isso informe-se sobre os vários tipos de despedimento, as razões que os podem motivar e, claro, sobre os seus direitos (nomeadamente, indemnizações ou compensações, por exemplo).


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