Segundo dados do INE – Instituto Nacional de Estatística, as taxas de juro do crédito habitação estão a subir, já que em Julho avançou 0,023% e em Setembro subiu 0,049%, fixando-se em 1,89%.
Tal significa que o valor da prestação subiu 2 euros em relação ao mês anterior e fixou-se nos 254 euros.
Esta subida está relacionada com o aumento das taxas Euribor, a qual influencia o valor da prestação.
Segundo um teste da DECO Proteste, as prestações podem subir até 250 euros, se as Euribor voltarem aos elevados níveis registados em 2008.
De acordo com o teste, se está a pensar contratar um crédito habitação deve dar especial atenção ao “spread“, portanto, deverá consultar vários bancos para comparar a TAE – taxa anual efectiva. Quanto menor esta taxa mais acessível ficará o crédito.
Faça simulações e além da habitual simulação para uma subida de 1% e 2 % da taxa de juro, também pode pedir uma simulação para um aumento de 3% ou 4%, para dessa forma ficar com uma ideia mais aproximada do aumento da prestação no caso da Euribor voltar a valores como o de 2008.
As taxas de juro implícitas nos contratos em vigor para construção de habitação subiram 0,048%, fixando-se em 1,816% e para aquisição de habitação subiram 0,050%, fixando-se em 1,905%. No que toca à aquisição de terreno para construção de habitação a taxa foi de 1,632%, uma subida de 0,036%.
Tendo em conta os dados divulgados pelo INE este aumento da taxa de juro do crédito habitação é o 3º aumento consecutivo, o que numa altura de crise assistir à prestação da casa a subir, começa a revelar-se incomportável para muitas famílias portuguesas.