Júlia Rocha
Júlia Rocha
07 Fev, 2018 - 14:00

Empregos do futuro: 6 áreas a ter em conta

Júlia Rocha

O mundo profissional de hoje em dia não é o mesmo de há 10 anos atrás. Desenvolvimentos tecnológicos e novas necessidades marcam os empregos do futuro.

Empregos do futuro: 6 áreas a ter em conta

Diferentes atividades profissionais são impulsionadas por diferentes necessidades, independentemente do sector a que pertencem. Estas necessidades determinam os empregos do futuro à medida que a sociedade evolui, acompanhando descobertas tecnológicas e científicas que nascem para dar resposta às novas questões colocadas.

O mercado profissional já não tem as mesmas necessidades que tinha há 10 anos. Já não tem as mesmas lacunas, nem as mesmas motivações. Existem novas profissões das quais ninguém se lembrava até há bem pouco tempo e que hoje têm um papel fundamental.

São, também, as necessidades dos seres humanos, a capacidade de adaptação e criatividade que respondem a estas novas questões. Apresentamos-lhe algumas áreas profissionais e empregos para os quais se prevê uma evolução durante os próximos anos – uma lista que foi inspirada em dados no Fórum Económico Mundial.

Empregos do futuro: quais são?

1. Cuidados a terceiros na área da saúde

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Estamos a falar de cuidados paliativos, continuados, fisioterapia, terapias ocupacionais e da fala, cuidadores de saúde ao domicílio, entre outros.

Muitas destas profissões estão intimamente relacionadas com o envelhecimento da população. Outras, com a evolução da medicina e investigação de síndromes e perturbações do desenvolvimento. Podemos, também, incluir na lista os técnicos de equipamentos de saúde, que aparecem para lidar com novos equipamentos a serem desenvolvidos – como ferramentas cirúrgico-robóticas.

2. Profissionais de formação contínua

A educação é uma área em expansão, especialmente para professores e formadores que estejam focados na aprendizagem profissional e especializada, direcionada a adultos.

O foco deverá continuar a ser a escolaridade básica, secundária e universitária, mas uma forma de evitar o estrangulamento de profissões ligadas à educação será olhar para a formação contínua.

As empresas, cada vez mais, apostam em formações para os colaboradores e os trabalhadores, motivados, também procuram novas formas de especialização profissional. A classe trabalhadora vai reter o hábito de aprender com o uso da tecnologia – como, por exemplo, apps com informação sucinta e rápida de consumir, que têm de ser desenvolvidas para o efeito.

3. Marketing e novos media

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Vivemos na era do marketing digital e já não há maneira de escapar. Para um negócio ser viável online tem de seguir um conjunto de regras e estar presente e bem representado nas redes sociais.

O marketing digital já criou novas profissões: gestores de redes sociais, criadores de conteúdos com conhecimentos de Search Engine Optimization (SEO), entre outros. Estes factores, aliados ao poder da fotografia e imagem (e, também, ao seu tratamento e edição), vão constituir uma área em exponencial crescimento. A isto alia-se o facto de trabalhadores desta área puderem ser completamente independentes e flexíveis.

4. Gestão e consultoria

A par da necessidade de publicitar e promover uma marca, tem de existir um produtor por trás. A criatividade empresarial tem de ser gerida e planificada. Aqui entra o cérebro de quem sabe negociar: os gestores, analistas e consultores, por exemplo. São essas as pessoas que vão saber como trabalhar em função de projetos e implementar empresas de forma rápida e eficaz.

5. Engenharias ligadas à medicina e ambiente

Empregos relacionados com o desenvolvimento de software médico são, sem dúvida, trabalhos com espaço no futuro.

A evolução da cirurgia robótica, os novos desenvolvimentos e o papel mais físico da medicina são alguns dos factores que vão estar em destaque. O mesmo se pode dizer de tudo o que está relacionado com o ambiente: engenharias do petróleo, gás, ambiental e mobilidade.

As preocupações ambientais e climáticas não vão ter solução sem profissões especializadas e dedicadas à temática.

6. Agricultura: a base do futuro

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Leu bem, a agricultura parece ser a base dos empregos do futuro. É preciso um ponto de equilíbrio entre a evolução tecnológica e as necessidades básicas do ser humano. O ciclo repete-se e está a vincar-se a necessidade de haver um regresso às origens e à produção de bens agrícolas da forma mais natural possível, ou, pelo menos, de uma aplicação de novas descobertas à agricultura.

Terá de ser impulsionada uma migração de regresso a zonas rurais, que estarão repletas de oportunidades para jovens. Já para não falar da crescente preocupação com a saúde alimentar e condenação de produtos químicos agressivos na indústria da agricultura.

Já está de olhos postos nos empregos do futuro?

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