Ekonomista
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14 Mar, 2017 - 11:04

Lisboa: a 43ª cidade mundial com melhor qualidade de vida

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Lisboa é a 43ª classificada a nível mundial na lista de cidades com melhor qualidade de vida, segundo um estudo da consultora Mercer.

Lisboa: a 43ª cidade mundial com melhor qualidade de vida

Lisboa é a 43ª classificada a nível mundial na lista de cidades com melhor qualidade de vida, num ‘ranking’ liderado por Viena (Áustria) e com Bagdade (Iraque) na última posição, segundo um estudo da consultora Mercer.

Segundo o estudo ‘Quality of Living’ ­ elaborado anualmente pela consultora e que vai na 19ª edição, ­ entre as dez cidades melhor classificadas encontra­m-se oito localidades europeias.

Lisboa encontra-­se posicionada acima de cidades como Nova Iorque (Estados Unidos da América, em 44º) e Edimburgo (Escócia, em 45º), mas desceu uma posição face ao ano passado.

“Apesar do aumento da volatilidade política e financeira na Europa, muitas das cidades deste continente oferecem o maior nível de qualidade de vida do mundo”, refere a consultora, numa nota enviada às redações.

O top 10

O ‘top 10’ das cidades com melhor qualidade de vida é encabeçado pela capital austríaca (pelo oitavo ano consecutivo), seguindo-­se Zurique (Suiça), Auckland (Nova Zelândia) Munique (Alemanha), Vancouver (Canadá), Dusseldorf (Alemanha), Frankfurt (Alemanha), Genebra (Suíça), Copenhaga (Dinamarca) e Basileia (Suíça), que se estreia na lista, em 10º lugar.

Comparativamente a anos anteriores, a consultora refere que “a maioria das cidades europeias manteve­-se estável neste ranking, à exceção de Bruxelas (Bélgica, 27º lugar), que caiu seis lugares devido aos problemas de segurança causados pelos ataques terroristas, e de Roma (Itália, 57º lugar), que desceu quatro posições no seguimento de problemas referentes à remoção de resíduos”.

“O Dubai (Emirados Árabes Unidos, 74º lugar) continua a ser a cidade com melhor qualidade de vida na zona de África e do Médio Oriente”, liderando também esta lista no que toca a infraestruturas (51ª posição), salienta o estudo.

Nesta edição, o estudo avaliou também as infraestruturas de cada cidade, tendo contemplado “o fornecimento de eletricidade, de água potável, de serviços de telecomunicações, de transportes públicos, tráfego e congestionamento automóvel, bem como a variedade de voos internacionais a partir dos aeroportos locais”.

Para a consultora, estes são “fatores importantes quando as empresas têm que apurar os custos das políticas de mobilidade internacional, que têm por base as diferenças existentes entre a cidade de origem do colaborador e a cidade onde será colocado”.

Esta tabela é liderada por Singapura, seguindo-­se Frankfurt e Munique, “ambas em segundo lugar”, e Lisboa ocupa a 60ª posição.

O melhor e o pior

Segundo o estudo, Porto Príncipe, capital do Haiti que foi afetada por um terramoto de grandes dimensões em 2010, “é a cidade com piores infraestruturas” a nível mundial.

Segundo a consultora Mercer, este estudo é “realizado anualmente para as empresas multinacionais e outras organizações poderem compensar os seus colaboradores de uma forma justa sempre que os destacam para o estrangeiro em trabalho”, e abrangeu 231 cidades.

A informação foi “analisada entre setembro e novembro de 2016, e vai ser atualizada regularmente para contemplar eventuais alterações”, acrescenta.

A Mercer pertence à Marsh & McLennan Companies, uma sociedade cotada na bolsa de Nova Iorque, Chicago e Londres, e está em Portugal (Lisboa e Porto) desde 1993, onde conta com uma equipa de 200 profissionais.

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