Neste artigo vamos dar-lhe algumas dicas para conseguir poupar mais. E pode conseguir poupar 200 euros por mês.

Há diferentes formas de poupar.

Neste artigo deixamos-lhe uma lista de pequenos gestos em forma de guia prático de poupança, com dicas de algibeira e sem fórmulas complicadas.

Prepare-se para poupar 200 euros por mês.

Como poupar 200 euros por mês

Para poupar com eficácia e chegar a poupar 200 euros por mês é mais fácil quando temos objetivos. Pode ser comprar uma peça de roupa nova mais cara, fazer uma viagem ou até investir num hobbie novo. Não precisa de muitos. Deve ter no máximo três.

Se for mais fácil, pode arranjar três mealheiros diferentes e decide quanto é que coloca por mês em cada um. O importante é mesmo cumprir o compromisso que assumiu consigo próprio. E não importa se forem apenas 10 euros.

Comece com pouco, mas seja constante. Mais tarde, tente subir um pouco mais tal como se estivesse a fazer exercício num ginásio em que vai aumentando progressivamente a intensidade do treino.

O orçamento familiar não é só uma folha bonita para colar no frigorífico. Além de ser uma verdadeira ferramenta de gestão doméstica, é um auxiliar precioso de poupança. E assim, aos poucos, vai conseguir poupar 200 euros. Mas vamos por partes.

Porque é que o orçamento familiar é tão importante para poupar? Porque uma parte do valor que deve constar desse orçamento deve ser “gasto” em poupança. Ou seja, deve ser posto de parte para esse fim. E é muito importante que defina lesse valor e se compromete com ele. É claro que há imprevistos e num mês ou noutro pode não conseguir poupar o que gostaria. Mas essas são as exceções.

O orçamento familiar deve contemplar os gastos fixos como rendas, contas da água e da luz, telecomunicações, alimentação, transportes. Além destes, é importante prever uma parcela para gastos não fixos e claro, outra parcela para poupar.

O ideal seria poupar, pelo menos, um terço do seu rendimento. Por exemplo, se ganha 1000 euros por mês, deveria deixar de parte 300 euros. Mas sabemos que é difícil. Por isso sugerimos que gira o seu orçamento segundo a regra dos 50-30-20. Segundo esta fórmula:

• 50% vão para os gastos fixos, ou seja, as despesas essenciais;
• 30% destinam-se a gastos que não são fixos nem essenciais como refeições fora de casa, roupa, viagens, Netflix;
• 20% são a parcela que, de acordo, com esta regra deve dedicar à poupança.

É claro que estas percentagens devem ser flexíveis e adaptadas à sua realidade, procurando melhorar progressivamente o seu compromisso com a poupança. Se não consegue começar por poupar 20%, começa por 10%, depois 15% e pode até conseguir chegar aos 30% e fazer um rearranjo nesta regra ainda mais saudável para a carteira.

As compras por impulso são um dos principais obstáculos à boa gestão do orçamento familiar e um dos “ladrões” da poupança. Acabam por ser compras irrefletidas de coisas que se calhar nem precisamos ou não vamos utilizar assim tantas vezes. A boa notícia é que as pode evitar.

É por isso que ter limites para gastos, sobretudo para aqueles que não são gastos fixos e não constituem despesas essenciais, ajuda a controlar as compras por impulso porque tem um limite de gastos a respeitar para essas despesas não essenciais. Assim, evitando as compras por impulso, é mais fácil conseguir poupar.

Em jeito de complemento da dica anterior vem a regra dos 10 segundos. É muito simples. Quando estiver na dúvida se deve ou não comprar alguma coisa, não o faça de imediato. Conte até 10, sem pressa, e reflita se a compra é ou não necessária.

Talvez atingir o objetivo de poupar 200 euros por mês fique mais fácil se se livrar das “gorduras orçamentais”. Tratam-se daqueles pequenos gastos que parecem insignificantes, mas que podem significar muito no fim do ano.

Um isco fácil para se perder em gastos supérfluos são, por exemplo, a mensalidade do ginásio que não frequenta, a subscrição de revistas ou de canais de televisão que não tem tempo para ver, a subscrição de um pacote de telecomunicações ou de manutenção do carro que não utiliza. Sem se dar conta está a “desperdiçar” dinheiro que, mesmo sendo pouco, se os juntar todos pode vir a ficar surpreendido com o montante.

Se não pode poupar mais, então gaste menos. Uma forma de o fazer é comprar artigos mais baratos. Por isso, comprar em segunda mão pode ser a opção acertada e pode mesmo conseguir uma boa relação qualidade/preço e até podem ser artigos de luxo.

Além disso, pode ver esta sua atitude como benéfica também para o ambiente, já que vai estar a ajudar a reduzir o desperdício e promover a renovação e reutilização de produtos e materiais.

Se não quiser poupar à antiga, isto é, colocar o dinheiro físico em mealheiros improvisados em casa, pode improvisar um mealheiro digital muito facilmente. Basta que separe a sua conta corrente, a conta que utiliza no dia-a-dia para pagar contas e para os seus gastos diários, por exemplo, para levantamentos e pagamentos com o multibanco, das poupanças.

Desse modo, pode reservar o montante a poupar para outra conta. Há no mercado contas poupança remuneradas que lhe dão um juro por guardar as suas poupanças. Aproveite para poupar ainda mais.

É nessa conta que deve guardar também o dinheiro “extra” que receba. Por exemplo, a parcela dos subsídios de férias e de natal que não gasta.

Diz o ditado que “Roma e Pavia não se fez num dia”. O mesmo é dizer que poupar 200 euros por mês consegue-se devagar mais sem hesitações. Estabelecer hábitos de poupança, criar compromisso e ir aumentando progressivamente o montante é o segredo.

Mesmo que pareça pouco, se poupar 2 euros por dia, no fim do mês são 60 euros. Pode também aumentar um pouco a fasquia e seguir outra estratégia. Experimente poupar moedas durante a semana, por exemplo, os dois euros e, ao fim de semana, poupar 10 euros. Se fizer as contas, num mês vai conseguir poupar 84 euros.

Lembre-se que criar bons hábitos traz boas poupanças.