A taxa de retenções e desistências no ensino básico caiu de 7,9% em 2015 para 5,1% em 2018, razão pela qual o Governo procura agora aumentar a eficácia das medidas que lançou na legislatura anterior.
Assim, e como os 50 mil alunos que chumbaram no Ensino Básico em 2018 custaram aos cofres do Estado 250 milhões de euros, a tutela procura eliminar de forma administrativa a figura da retenção.
Tal como refere o programa do Governo, o objetivo é desenhar um programa “que assente em medidas pedagógicas” que promovam a “aprendizagem de forma mais individualizada, visando a progressiva redução das retenções”.
Apesar da poupança considerável – uma vez que, na próxima legislatura, a poupança poderá ser de mil milhões de euros – a medida não é consensual. Os professores opõem-se, uma vez que consideram que tal medida não combate o insucesso escolar. Já as famílias aplaudiram a medida.
