Por causa da pandemia, muitos museus em todo o mundo reforçaram a sua presença online, disponibilizando o seu acervo ou parte dele em plataformas virtuais para que o seu público pudesse continuar a usufruir das suas obras, ainda que à distância. Agora é a vez do Louvre.
Até aqui, o museu de Paris era dos poucos que ainda resistia a esta tendência, talvez, calculamos nós, pela gigantesca dimensão que tal envergadura exigiria, não fosse o Louvre um dos maiores museus existentes, com um acervo também ele de grande dimensão.
O cenário, contudo, mudou esta semana. O Louvre, que alberga cerca de meio milhão de obras de arte, disponibilizou numa plataforma virtual todas as suas coleções, que podem ser visitadas de forma totalmente gratuita.
A plataforma propriamente dita oferece diferentes formas de acesso às coleções: por pesquisas simples ou avançadas, por álbuns temáticos e, inclusive, por departamentos de curadoria. Pode explorar as obras individualmente ou por salas, usufruindo da experiência interactiva que mais lhe interessar.
Entre as obras mais famosas que o Louvre guarda estão, por exemplo, “A Liberdade Guiando o Povo” (1830), de Eugène Delacroix, a “Vénus de Milo” (130 a.C.), de Alexandros Antioch, as inúmeras obras de Leonardo da Vinci, incluindo a tão popular Mona Lisa (1503). Convém também não esquecer a belíssima coleção de arte islâmica e as fascinantes antiguidades egípcias.
Através da plataforma pode ainda fazer uma visita virtual aos magníficos jardins do Museu ou visitar o Museu Eugène Delacroix, cuja gestão está sob alçada do Louvre.