Sónia Santos Pereira
Sónia Santos Pereira
11 Jan, 2024 - 11:13

Problemas financeiros: 6 alertas vermelhos

Sónia Santos Pereira

Os problemas financeiros podem ser uma grande dor de cabeça. A conta bancária dá sinais de alerta e é preciso tê-los em conta para evitar situações graves.

Problemas financeiros: 6 alertas vermelhos

Qualquer pessoa pode, em algum momento da vida, deparar-se com problemas financeiros. As incertezas da economia podem ter impacto na vida de famílias que tinham contas equilibradas e estavam longe de incumprimentos.

Porque todos estamos sujeitos a problemas financeiros, é importante saber detetá-los. Os sinais vão aparecendo no extrato bancário e não se deve negligenciá-los, pois o risco é elevado.

Damos a conhecer 6 alertas vermelhos que podem revelar problemas financeiros.

A questão é séria e, se não for assumida prontamente, pode tornar-se uma bola de neve, cujas dimensões podem ser assustadoras.

6 sinais de problemas financeiros a que deve estar atento

Uma pessoa está perante problemas financeiros quando os rendimentos não chegam para o volume de despesas. É frequente recorrer a crédito para solucionar essas dificuldades. Contudo, se não tiver cuidado e se não fizer uma boa gestão, os problemas financeiros avolumam-se.

Os 6 alertas vermelhos de problemas financeiros que aqui deixamos são um aviso. Rever-se nestes alertas significa que deve mudar imediatamente a sua conduta.

Contas em atraso

Ter contas em atraso é um alerta vermelho. Os rendimentos já não chegam para cumprir com as obrigações e começam a acumular-se faturas por pagar. Este é um sinal claro de problemas financeiros. É importante ter cuidado para não entrar numa espiral de endividamento.

Empréstimo para pagar contas

Contrair um empréstimo para pagar contas é apenas uma forma de avolumar os problemas financeiros. O rendimento mensal deixou de colmatar as despesas e agora há ainda um empréstimo a pagar, com juros.

Pedir crédito é uma solução procurada por muitas pessoas, mas exige cuidados. O ideal é cortar o mais possível nas despesas e pagar o mais rapidamente possível esse empréstimo.

Caso os problemas financeiros não tenham solução à vista, converse com o seu gestor de conta e procure encontrar soluções que não agravem o problema.

Sem dinheiro para o básico

Não ter dinheiro para o básico significa já não ter dinheiro para comprar comida até ao final do mês, responder a necessidades que possam surgir, como consultas médicas e medicamentos, pagar despesas de educação, etc.

Este é um alerta vermelho que não deverá ignorar. Quando se está a viver este problema é porque houve um descontrolo de despesas. Evite o endividamento e procure soluções para aumentar o rendimento.

Não ter poupanças

O rendimento mensal não deve ser todo gasto ao longo do mês. É importante ter sempre uma reserva, deixar de lado algum dinheiro, mesmo que seja uma pequena quantia. Situações inesperadas podem surgir e depois não há dinheiro para lhes fazer frente.

Fazer uma cuidadosa gestão do dinheiro é essencial para viver com mais tranquilidade. Mesmo que só possa colocar de lado uma pequena quantia por mês, é melhor que nada. Essa poupança vai crescendo todos os meses e é uma segurança para qualquer emergência.

Pagar com cartão de crédito

Atirar os problemas financeiros para a frente não é solução, pois estes estarão sempre lá. Quando o dinheiro não chega para as despesas, é muito comum começar-se a pagar compras com cartão de crédito. Nestes casos, os problemas financeiros crescem. Não estão a ser cumpridas as obrigações com o rendimento fixo e os juros do cartão de crédito são mais uma despesa.

O cartão de crédito deve ser usado com parcimónia e só em casos em que, após as devidas ponderações, se comprove que é a melhor solução. O uso indevido de cartão de crédito aumenta os problemas financeiros, não os soluciona.

Rendimentos congelados

Caso os seus rendimentos fixos mensais estejam estagnados, é melhor não aumentar as despesas. Para evitar problemas financeiros, terá de ajustar as suas despesas ao congelamento ou quebra dos rendimentos fixos.

Artigo originalmente publicado em janeiro de 2018. Última atualização em janeiro de 2024.

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