Em qualquer fase da vida profissional, ser capaz de gerir o ordenado pode ser um desafio. Seja pelos custos fixos que temos todos os meses, entre renda, prestação do carro e contas; seja pelos extras, como jantares, presentes ou viagens.
Sacrifícios têm muitas vezes que ser feitos, enquanto não se encontra um ponto de equilíbrio ou quando, simplesmente, estamos numa fase de evolução na carreira e aguardamos novas oportunidades.
Começar a vida profissional pode ser intoxicante neste aspeto. Mas com os ganhos e independência financeira, acrescem também novas responsabilidades e encargos. Desde o início é necessário ter noção de como é importante pensar em poupar e gerir o ordenado da melhor maneira.
Planear e gerir o ordenado: 4 sugestões
1. Criar um orçamento
Quer se esteja a começar um novo trabalho, quer se esteja no primeiro com um ordenado fixo, é preciso ajustar os ganhos aos gastos. Podemos considerar as necessidades de casa, transporte, alimentação e bens pessoais. E é preciso pensar nos temidos impostos e descontos.
Receber mais dinheiro no final do mês pode finalmente significar a independência financeira que muitos jovens procuram e o início da vida adulta. Com isto vem um pagamento de renda, contas, prestações de carro e/ou casa, etc.
Considerando estes fatores, organize o ordenado que efetivamente recebe e distribua-o pelos gastos: quanto tem que ser reservado para a renda? Quanto para pagar dívidas? Quanto para a alimentação? Ao estipular estas parcelas, já tem uma noção do que efetivamente tem para gastar. É muito importante começar por fazer este orçamento mensal para evitar futuros problemas.
2. Créditos
Pagar possíveis dívidas ou organizar o orçamento para recuperar os créditos que pode ter em seu nome deve ser a primeira prioridade. Se tem cartões de crédito preste atenção às taxas e condições. Se os ganhos são maiores do que antes, novas condições de crédito podem ser eventualmente mais benéficas a longo prazo.
Neste ponto é extremamente importante não falhar pagamentos de prestações. Não só cria uma dívida que pode ser incomportável mais tarde, como perturba o sistema de organização que estabeleceu para gerir o ordenado.
3. Plano de poupanças e reforma
Depois de estabelecer um orçamento e organizar as dívidas, comece a pensar em colocar dinheiro de parte. Pode não acontecer no primeiro nem no segundo mês, mas amealhar uma pequena parte do ordenado todos os meses para possíveis emergências é muito importante. Encare-o como um fundo de emergência que evitará ter de depender de créditos numa eventualidade futura.
Uma boa forma de o fazer é criar uma conta poupança ligada à conta principal, para onde automaticamente será colocada uma parte do ordenado. Ou simplesmente criar uma segunda conta para onde transfere o objetivo de poupança mensal. Na mesma linha de pensamento, pode começar a fazer o mesmo, mais tarde, a pensar já na reforma.
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4. Planear… dentro da realidade
Logicamente, este poderia ter sido o primeiro conselho desta lista, mas a verdade é que planear e organizar a gestão dos ganhos mensais é linear a todos os passos. Todos estes pontos implicam a necessidade de um planeamento e atenção ao detalhe. Hoje em dia, as condições do mercado de trabalho são tão voláteis que é especialmente importante ter uma garantia de segurança, mas é também fulcral saber adaptar-se a diferentes cenários.
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